Mercearia Ideal

Rua da República, Sesimbra

Horário

  • de terça a sexta-feira: das 9.30h às 12.30h e das 14 às 17 horas
  • sábado e domingo: das 9.30h às 12.30h e das 14 às 17.30 horas

Outra Informação

  • Preço dos Bilhetes: Gratuito

Mercearia Ideal

A Mercearia Ideal, uma das lojas mais antigas e emblemáticas da vila de Sesimbra está aberta ao público na Rua da República para promover as tradições, a cultura e o território do concelho de Sesimbra.

A Mercearia Ideal, que durante várias décadas funcionou no Largo José António Pereira, está bem presente na memória de muitos sesimbrenses. Avulso vendia café, chocolate, feijão ou pimenta, mas também havia tachos, panelas, bacalhau demolhado, detergentes, farinhas e ração para animais, bem como muitos doces.

A mercearia do senhor Arménio, como era conhecida, esteve a funcionar até finais do século XX e agora irá reabrir as portas totalmente restaurada pela Câmara Municipal.

O antigo mobiliário que havia sido retirado e guardado durante as obras foi alvo de trabalhos de restauro durante cerca de dois meses, para preservar ao máximo o traçado original. Gavetas, portas e vidros são, na maioria, os originais para que a recriação da Mercearia Ideal seja o mais fiel possível.

No centro mantém-se o balcão original, com pedra de dois padrões diferentes, com a gaveta que serviu de caixa registadora. Os puxadores dos móveis, os vitrais ‘Casa’ e ‘Ideal’ e até um autocolante publicitário à ‘Água Salus-Vidago’ são alguns vestígios dos tempos áureos da Mercearia Ideal que permanecem no interior.

O presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Francisco Jesus, salientou na inauguração realizada a 29 de novembro que «a Mercearia Ideal é reaberta pela Câmara Municipal de Sesimbra, totalmente reabilitada com os seus móveis originais e com produtos da marca Sesimbra», após 98 anos da sua abertura.

Fundada em 1926 por Francisco Pinto Coelho, esta loja situada no centro de Sesimbra passou, em 1929, a ser administrada por Arménio Monteiro Coelho, que também geria a Cervejaria Ideal. Em 1969, foi assumida por António Abreu, funcionário do estabelecimento, e operou até ao seu encerramento, no final dos anos 90.

O estabelecimento faz parte do edifício da Rua Dr. Aníbal Esmeriz, que foi restaurado e transformado pela autarquia no Centro Cultural Costeiro, ao abrigo de uma candidatura ao EEA Grants.



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